Negador do holocausto detido no aeroporto de Heathrow | 29Jun2009 13:50:00
O australiano, natural da Alemanha, Dr. Gerald Fredrick Toben, de 64 anos, foi detido no aeroporto londrino de Heathrow pela Unidade de Extradição da Polícia londrina através de um mandato de captura da UE emitido pelas autoridades alemãs, relatava o Daily Telegraph (jornal do Reino Unido) de quarta-feira.
Toben, fundador do Instituto Adelaide, uma publicação que põe em causa o holocausto, é acusado de publicar material na internet “de natureza anti-semítica e/ou revisionista” a qual “nega, aprova ou desvaloriza o assassínio em massa dos judeus pelos nazis”.
O mandato de captura alega que o Dr. Toben cometeu a ofensa na Austrália, Alemanha e outros países.
Num desmentido no seu site na internet, o Dr. Toben fala sobre o seu trabalho: “Se quiser começar a duvidar da narrativa do Holocausto-Shoah, tem que estar preparado para sofrer sacrifícios pessoais, tem que estar preparado para a quebra do casamento e da família, perda da carreira, e ida para a prisão.”
“Isto passa-se porque os revisionistas estão, entre outras coisas, a desmantelar uma indústria no valor de muitos biliões de dólares, que os impositores do Holocausto-Shoah estão defendendo, assim como a sobrevivência do Israel zionista-racista.”
Toben tem negado no passado ter dito que o Holocausto era uma “mentira”. Ele foi anteriormente condenado na Alemanha de incitamento ao ódio racial.
Em 2006, ele esteve entre um grupo de académicos que assistiu a uma conferência de dois dias com o tema “Review of the Holocaust: global vision" [Estudo do Holocausto: visão global], organizada pelo presidente do Irão Mahmoud Ahmadinejad, que originou uma indignação internacional ao descrever o Holocausto como um “mito”.
Está marcado apresentar-se no Tribunal de Magistrados na City of Westminster, no centro de Londres.
http://www.haaretz.com/hasen/spages/1025559.html
Notícia original publicada em: 29JUN1009
Autor: Haaretz Service